Reinaldo

Corrida mortal: um piloto brasileiro na Ilha de Man via @Reinaldo_Cruz #QuestãoBrasil

Por aqui o tempo voa e logo chega o momento tão esperado. O fiscal de pista dá dois tapinhas no meu ombro, sinalizando que a partir de agora tudo está sob meu comando, inclusive minha própria vida. Sou apenas eu, minha motocicleta que atinge mais de
300 km/h e sentimentos confusos de excitação, medo e ansiedade para enfrentar
o que existe de mais insano sobre uma motocicleta. As estradas, que não possuem qualquer área de escape para a segurança dos pilotos, não estão totalmente secas. No trecho de montanha a visibilidade é de apenas 30 metros e se o TT já é mortal
em um lindo dia de sol, em uma segunda-feira como essa é preciso pedir ainda mais
apoio aos anjos da guarda.

Tudo vai bem até a segunda volta, quando sou ultrapassado pelo piloto japonês Yoshinari Matsushita. Como o conheci no GP de Macau, na China, e andei na frente dele naquela ocasião, me esforço para seguir o “japa” que já conhece as curvas traiçoeiras do circuito. Uma explosão logo após a curva Ballacrye Bend torna antagônico o momento mágico de pilotar no Tourist Trophy.

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