Após 34 anos o Brasil terá apenas um piloto no Grid da F-1 |
2013 bem que poderia ser apenas um ano de transição, já que em 2014 a Fórmula 1 viverá a transformação mais radical dos últimos 25 anos, trocando os motores aspirados pelos turbo 1.600cc e multiplicando por 10 a energia recuperada e transformada em potência extra. Mas a 63ª temporada do Mundial promete ser uma das mais equilibradas e emocionantes da história da categoria.
Sim, Sebastian Vettel e a Red Bull dão as cartas desde 2010 e nada indica que o mais jovem tricampeão da categoria e o carro do touro vermelho perderam a força, mas as mexidas nas regras promovidas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a incógnita do comportamento dos pneus, capazes de embaralhar as cartas, ajudaram a aumentar a competitividade. Mesmo com um começo desastroso, a Ferrari se manteve na luta pela coroa dos pilotos de 2012 até a bandeirada final, no GP do Brasil, em Interlagos. McLaren, Mercedes, Lotus e Williams também foram ao alto do pódio – a primeira viu suas chances comprometidas pelos problemas mecânicos que atrapalharam Jenson Button e Lewis Hamilton ao longo do campeonato.
Os testes de preparação mostraram que mesmo equipes médias como Sauber e Force India podem surpreender ao longo dos 19 GPs (o da Europa, em Valencia, deixa o calendário, sem ser substituído por outra prova no continente, como queria Bernie Ecclestone, homem forte do circo). Se a Red Bull aposta na continuidade, o F138, de Alonso e Massa, se mostra bem mais rápido que o antecessor. Button tem novo parceiro na McLaren, o mexicano Sergio Pérez, e o time inglês se inspirou na suspensão dianteira do carro de Maranello para fazer de seu MP4/28 um frequentador constante do alto do pódio. Hamilton herdou a vaga de Michael Schumacher na Mercedes, e o desafio de, pela primeira vez, brilhar distante da escuderia que o projetou e acreditou em seu talento, além de justificar os milhões de dólares gastos pela fábrica alemã.
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